sexta-feira, 16 de julho de 2010

Marias, Bethânia

Bethânia

As trazem poesia sacra e o acesso comum que tem o nome, lindo por sinal. A Bethânia imprime singularidade. E se espalha entre sonoridade e vento pelo grande sentido existencial que a música popular cria na gente brasileira. A Maria Bethânia funciona como criação e controle favorecendo qualidade artística e ampliando as possibilidades de permanência lítero-musical de alguém que dialoga com o mundo sem deixar de ser a carioca-baiana nascida às margens do Rio Subaé, na nossa Santo Amaro da Purificação e é a Maria que melhor canta à Maria - mãe de todos nós.

Maria Bethânia - face musical e poética de um país que me faz orgulhoso e feliz.

sábado, 10 de julho de 2010

Das lágrimas para o sonho



"Um dia desses, eu separo um tempinho e ponho em dia todos os choros que não tenho tido tempo de chorar. "

Entre a fronteira do desejo sublime e a pieguice romântica;

entre o que era assombro e hoje, memória esvaecida;

entre o termômetro das procuras e o desencontro;

entre lindas palavras e o coração chorando,

as mãos sangrando de falta e sem toque;

entre o discurso dos olhos e a boca calando;

entre a misericórdia e o ódio profundo,

a discórdia e o beijo; entre o que fomos e o que os outros queriam...

Mais que tudo: acima, nós dois, dessa cultura desabando.


sexta-feira, 9 de julho de 2010

Na caminhada dos orixás



Da imagem maior que palavra marcando a saga dos orixás em minha vida! Luz que vem das mulheres e se segue acima dos fatos, acima do que diz a história por ser simplesmente: fé! Me deixo por um tempo aqui e espero nunca sair da proteção de Iemanjá, Nanã, Iansã,Oxum, as Iyabás da minha vida! Axé!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

20 anos sem Cazuza!

Cazuza
Cazuza e Ezequiel Neves

O tempo não para para ninguém mas alguns ficam. Ficam marcados na vontade de um País em dizer e querer ser feliz. Ao menos, chacoalhar em nossas possibilidades o vagabundo cotidiano que nos entedia. Cazuza foi contra toda monotonia que o cercava e disse coisas ao Brasil em nome do amor, da paixão, do desbunde, do desespero, da música, da poesia... Se foi sem sair da gente que gostava daquilo tudo e, às vezes, sem entender. Mas sentia.

Assim,

Meu mundo que você não vê
Meu sonho que você não crê

Um brinde ao nosso eterno moleque levado; esse genial poeta do coloquial que falou por uma década e que morreu pelo peso circunstancial dela. Viva Cazuza!
P.S.: também hoje, um dia 07 de julho, vinte anos depois de Cazuza, morreu seu parceiro e amigo Ezequiel Neves - eu acho que não há coincidências, não é? Viva Ezequiel!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Sempre águas e... salgadas!


Além de água, é azul. E me toma no inteiro da procura que me faz querer viver. Substância maior da melhor beleza: a Fé! Lugar revestido de sol de lua de carinho de medo de alegria de mistério... lugar de gente quase peixe; lugar de baianos. O mar dos meus sentidos e o destino, em uma parte, a mais vívida, que enobrece minha história. Eu, filho-senhora do que não se descreve: o mar. Que é água. É azul. Amedronta e consola. Embeleza melhor. Me faz florescer e sorrir para a vida apesar dos pesados desprazeres!
O mar que é intenso desejo e me é amor também.