Ela nasceu em 10 de fevereiro de 1894 e veio a falecer em 13 de agosto de 1986. Um dos maiores símbolos da religiosidade do Candomblé; mãe sagrada de muitos filhos; senhora de muitos feitos - um mito. O povo de santo da Bahia e do Brasil lhe é muito grato, esta mãe de sabedoria invulgar foi uma das representantes sui generis do sacerdócio feminino nas religiões de matriz africana e saltou em qualidade, perfilou seu tempo, abrigou vários brancos oriundos de classes sociais abastadas e não perdeu os ensinamentos que lhe foram legados por duas outras rainhas: sua bisavó, Maria Júlia e sua Tia, Púlcheria de Oxóssi.
Hoje, ela faria 115 anos e sempre é festejada por sua comunidade do Gantois, governada, atualmente, por sua filha caçula mãe Carmen de Oxaguian. Cânticos devem ser entoados para a Oxum mais bonita - imortalizada por Caymmi, adorada por Maria Bethânia e Gal Costa - e sua memória continuará viva como deve ser historicamente em nome da presença dos valores religiosos deixados pelo povo negro de origem africana nesta nação brasileira. Axé, mãe. Motumbá!
muito legal seu blog! Tenho uma peça pra fazer amanhã e estou ledo algumas coisas no seu blog e acho bem bacana como escrever-tes sobre a Yalorixá Mãe Menininha!
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