sábado, 20 de julho de 2013

Vércia Gonçalvez


Quero marcar-me daqui sobre a beleza que senti ao lhe ver ontem a favor da memória de Dona Quelé.

Marcar-me para não perder, da escuta e de vista, a raridade da sua voz; sua beleza no palco em consonância com a música, sua luminosidade agrupando-nos pela força translúcida e castanha do seu olhar.

Uma delícia que se inclina a marcar muitas cenas e transbordar beleza leveza enormidades.

Voz para adjetivos, positivos, como os nítidos elogios que ouço do seu amigo irmão Carlos Barros sobre o seu canto...

Obrigado por, pela música, me tirar de lembranças desencontradas e, em minutos, me fazer sentir inteiro para o gozo de tal felicidade.

A arte me liberta e me ilumina.

Sua arte me acerta e me torna ávido de sua presença solar no palco: tão especial, em força e nobreza, que dialoga com a experiência artística de Aracy de Almeida e de Maria Bethânia ( esta, fenômeno pra mim).


Caminho, querida! E simples e rara como só você, nessa terra, sabe ser!

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