sábado, 14 de fevereiro de 2009

Pelo que muito seria


Pelo que muito seria na linguagem de um filme: íntimo absoluto da imagem que se destrói para se firmar uma realização. Um tombo da cultura hegemônica. A imagem no meu olho sufocando meu pensamento...Se vai. Não sei o que digo. E quero esconder o que sinto e a imagem me delata terrivelmente. À frente, meu desejo se confunde com minhas memórias e me basta a insolúvel sensação do que nunca foi mas ainda está persistindo-se em mim na cena deste filme. O que foi deveras derrota me chega como vi-tó-ria sem soletrar e sem conjungar a parte feminina do meu destino.
Sou escavado pela força da conclusão do que vejo . Ora poesia, ora sangue violento. Vejo a excitação da memória indo tomar o corpo. Sem muito a dizer: o querer não morre com a cena... E aceno para a esperança de rever e fazer acontecer.
Minha melhor linguagem.

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