quinta-feira, 12 de abril de 2012

Da chegada transcendente

Hoje a alegria tomou conta de mim. Festejos dos olhos que veem e leem. O mundo. Pequeno e selencioso mundo que guarda o que, em desespero, mas quero. Calei queixas fora e dentro da alma e parti para iluminar-me na luz de notícias que me trouxeram a poesia do anjo. Tudo bem incerto, mas o anjo na sutileza das décadas a preservar o amor que mora em mim. Voando ao redor dos meus sonhos produzindo palavras. Meu sonho entrecores e sabores da boca mais linda que já vi. Era esse sentir de sempre, que vai que vem e me olha do espelho. Sonhei tão realmente, que vivi a ideia de que ser feliz é possível. Notícias da minha imaginação, lugar daninho que me mutila e ilude, mas só sei minha vida melhor ali. Na transcendência da emoção que colore uma espera, que lista primaveras nesse outono sem fim e toco flauta clarinete saxofone e acordo com o anjo, a favor de amor e música, na presença dele como alma da minha paixão.

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