quarta-feira, 11 de julho de 2012

Tiganá Santana




Circunda esta sonoridade em minha alma como o canto de abrigo da Grande Mãe. Eu me permito. E visito cada instante que a grandeza deixa ali. Instante do encantamento que sacoleja o mistério. Ouço para ser e para sonhar em lugares do essencial vazio e me aparto de certezas e perguntas, sendo -me só o vazio por fazer parte sem nenhum tipo de limitação.

A música desagua e ilumina partículas que são de mim; põe-me no ventre da fé e me faz sentir para além das noções de sentido e saber. Aquela música é. Reverência referendo do que mais amo: a arte.


Música que é a voz do menino ninando o mundo, permitindo o sono que reelabora o viver do que pode ser humano e nos ensina a pousar no coração das divindades.


Cheguei a Iyá Ogunté...


E tenho a música de
Tiganá Santana no âmago de mim.

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