sábado, 7 de maio de 2011

Sábado de manhã

Stella Maris

Hoje é sábado e eu interrompo Nana, só um pouquinho, dentro de mim. Continuo no caminho da beleza, mas por causa de hoje, eu quero alegria. A beleza de Stella Maris, um banho de cachoeira, poemas de Karina Rabinovitz, um golinho de cerveja, aquele filme de amor gay no cinema ( em São Paulo, ainda não chegou aqui!), o inexplicável do STF - viva a União Civil! -, perfume Polo no corpo, aquele sorriso naqueles olhos tristes ( lindos!), a festa de Pinduca, o show na Concha Acústica da rainha Daniela Mercury. Eu quero vida em mim e que cesse um pouco esse medo que me atormenta. Nana é a Ialaxé - todo amor a ela que canta todo amor em nós - e está nos cinemas do Circuito Sala de Arte, imperdível.
Com toda alegria necessária para ir, ainda assim, não consigo largar A cinza das horas, dele, o meu Manuel Bandeira, entre os brasileiros, o maior de todos os tempos.
Eu não estou feliz; estou apreensivo e quase alegre. A vida tem que ser mais, apesar de tanto sábado, hoje, dentro de mim: verde e azuis, uma rosa champagne, o marulho do mar; esse mar preâmbulo e final de tantos nomes em minha memória.
Hoje, dia de Iemanjá - altiva Senhora realiza esse dia e mais por mim; seu filho lotado de fé e amor. É pra já!

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