Mostrando postagens com marcador Vinicius de Moraes. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Vinicius de Moraes. Mostrar todas as postagens

domingo, 13 de outubro de 2013

Vinicius,



Saudades, poeta:

das letras e energia
da vontade depressa
amar

desta sua cara
álcool e doçura
tantos defeitos

da beleza palavras
da coragem
incompreendida

das fórmulas
em desajustes
o poema

as idas
as vindas
o adeus

saudade
da Bahia descrita
na sua voz

e do Rio
nem se fala
sua vida

do jeito
menino Olufã
aos pés de Menininha

da fonte
na canção Primavera
toda possível saudade

do testemunho
da entrega
poeta ultra verdadeiro

erros
perdão o coração
em brasa

da sua luz
e da sua escuridão
as marcas

da contradição
entre Bethânia
e Elis

whisky
cerveja
aruá

vinho
sobremesa
canções

da líquida fé
das vestes brancas
das tardes em Itapoan

mas
mais que tudo
da sua paixão.




segunda-feira, 8 de julho de 2013

Na voz de Bethânia


dessa linda
magia
tão minha vida.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Vinicius de Moraes: Suspenção


Fora de mim, fora de nós, no espaço, no vago
A música dolente de uma valsa
Em mim, profundamente em mim
A música dolente do teu corpo
E em tudo, vivendo o momento de todas as coisas
A música da noite iluminada.
O ritmo do teu corpo no meu corpo...
O giro suave da valsa longínqua, da valsa suspensa...
Meu peito vivendo teu peito
Meus olhos bebendo teus olhos, bebendo teu rosto
E a vontade de chorar que vinha de todas as coisas.
Rio de Janeiro, 1933
P.S.: Meu Deus, ele poeta assim e diz o mais fundo de mim que ando chorando com todas as coisas...