Meu coração - esse zinho -,
cingido de azul turquesa,
livre à mesa de quem o queira,
fruto das besteiras que me fazem sonhar.
Meu coração - monstrinho -,
me nega a inteligência,
meio arte meio demência,
este coração não me cabe.
Espreita a paisagem
das gentes que vivem a passar;
coração desertor e estertor
dos sonhos que plantei em mim.
Mágoa e serenidade,
àvida vontade do sim.
Senil adolescência em ausências
que jamais estariam aqui.
quinta-feira, 18 de abril de 2013
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