quarta-feira, 12 de junho de 2013
Fernando Pessoa
13 de junho também é seu.
E vivo desse seu risco poético,
do trânsito dos seus eus,
da possibilidade do outro,
da transgressão absoluta.
Vivo Fernando,
tornando-me Pessoa,
às vezes cansando de ser gente,
para tão somente ser coisa.
Elaboro-me na beira da palavra,
e mergulho na ânsia da sua escrita,
molhado em sua genialidade.
A festa também é sua.
E que os falantes desta língua
te saúdem em glórias,
ou então,
com mais respeito,
façam silêncio,
porque o poeta maior
nunca morreu.
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Um comentário:
Eu também, muitas vezes canso de ser pessoa, e queria ser só ideia... te amo!
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