quinta-feira, 29 de novembro de 2012
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Sendo Chagall
Me deixa brincar de ser Chagall, de ser músico e ir para fora deste sinal da espera.
Me deixa ser a conversa sem medo ou explicações; só os meus olhos vendo os seus lábios em movimento e o nosso sorriso nos sendo permissão.
Me deixa criar o que nunca existiu e ter a sorte de ser por você. Eu serenando o vento, trazendo a brisa que refresca o nosso silêncio após o nosso prazer.
Me deixa pintar sua boca na cara do tempo e musicar o destino que nos aproximou. Me deixa ser pintor e letrista, ator e ginasta, dançarino e sacerdote, nos contrapontos do que não ensaiamos, quero viver instantes eternos em você.
Me olhe Chagall e eu, delicadamente, pincelo seu corpo como um pedido de Deus.
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terça-feira, 27 de novembro de 2012
Casablanca, 70 anos
"Nós sempre teremos Paris"
Lindo. Mas não quero o sentido deste filme. Lindo. Vibro com a perenidade. Com o lugar de agora, Paris em mim, maior que memória. Eu sei gostar. Inclino-me ao sentido de Istambul, de Marrakech, de Casablanca. O filme lindo. Um dessentido na falta que me traz. Essa Paris no sempre de mim, maior que a memória, alguém que quase toquei...
Bebo e vibro: Casablanca, o filme, faz 70 anos! Eu tenho saudade do não lugar, na esperança de viver outra história. Mas,
Nós sempre teremos Paris.
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sábado, 24 de novembro de 2012
Translúcido
No calor desta noite, eu me aparto de mim. Revisto-me de silêncio mesmo que publicizando palavras. Meu alvo é a vida que não tive. Agorinha eu trouxe a lua para dentro de casa. Sou-me as palavras que melhoram a relação humana. O que é melhor no humano é a delicadeza, as cores da aproximação. A delicadeza em vermelho ou azul. O que me digo, digo também a ti. Hoje é um dia sem aspas - rasgo-me na aspereza do desencontro, mas perdoo o mundo por me querer assim.
Lá, tão aqui, os sonhos não são distantes e minha pronúncia abraça a realidade e toca a sorte na função do amor. O amor está e espelha sorriso amanhã. Tenho a estesia da escrita que me alonga até o que nunca pude alcançar. Sou herói de mim mesmo.
Poesia desconstruída na falta de versos e uma canção sem voz e som. Morta luz inclinada aos segredos lunares. Homem feio e triste, mas todo amor
Lá, tão aqui, os sonhos não são distantes e minha pronúncia abraça a realidade e toca a sorte na função do amor. O amor está e espelha sorriso amanhã. Tenho a estesia da escrita que me alonga até o que nunca pude alcançar. Sou herói de mim mesmo.
Poesia desconstruída na falta de versos e uma canção sem voz e som. Morta luz inclinada aos segredos lunares. Homem feio e triste, mas todo amor
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Reticências
( Marlon Marcos)
alonguei-me de mim
entre respingos e ensaios
- tudo sobre mim -,
material dos meus segredos
publicado como jornal.
vida lenta e alongada,
coragem quase de estar só,
muita poeira no sapato,
desertos e imagens...
este amor
que ainda não acertou
em quem pousar.
Rota do Sonho
I have a dream.
E acordei sem sair dele.
Me acompanho dele sem saber onde ir.
Lendo notícias, calando olhos
Sendo-me eu somente.
E o sonho.
Que tenho nos traços do que imagino
No perfume sentido
O filme assistido
O poema de Shakespeare...
O meu coração na janela
Do sonho que não me deixa dormir.
E acordei sem sair dele.
Me acompanho dele sem saber onde ir.
Lendo notícias, calando olhos
Sendo-me eu somente.
E o sonho.
Que tenho nos traços do que imagino
No perfume sentido
O filme assistido
O poema de Shakespeare...
O meu coração na janela
Do sonho que não me deixa dormir.
Nadine Labaki
É uma mistura de beleza refinada, sensualidade atrevida, sinais do raro sabor, mais inteligência, criatividade, ressonâncias políticas e tudo conjugado no feminino. Inteira melodia de uma artista que nasceu logo ali, no Líbano. Imperdível!
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terça-feira, 20 de novembro de 2012
A cena em Plata Quemada
O meu desejo é espera.
O que não acontece e me tira do sono e do sonho.
Tem a voz de Billie me fazendo literatura,
A imagem de um homem negro no coração.
Esta cena, eu afogado na banheira,
Condenado sem crime, todo erro
À espera.
Plata Quemada,
Meu filme favorito.
O perigo sem solidão,
Pois o amor em mim
Só pode ou deve ser assim.
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