Mostrando postagens com marcador Jussara Silveira. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Jussara Silveira. Mostrar todas as postagens

domingo, 22 de abril de 2012

Jussara Silveira: rara e imprescindível



Ela traz a sua força artística no desenho musical que advém do canto precioso e nítido, esmerada pronúncia, timbre suave e feminino, repertório impecável, sutilezas cênicas de quem finge que não sabe que é uma rainha. Uma simplicidade que comove porque atesta ainda mais a sua grandeza. Cuidados estéticos com o figurino e a beleza natural que carrega em si na sua condição de mulher.

Dia 21 de abril, às 20:30h, outra vez no palco sagrado do Teatro Castro Alves, em Salvador da Bahia, a cantora Jussara Silveira lançou para os baianos o repertório do seu mais recente ( e excelente) CD Ame ou se Mande e dominou a plateia da Casa que a viu nascer para se marcar como uma das mais importantes cantoras brasileiras e encher nosso peito de musicalidade e orgulho.

Escandalosamente: pura emoção. Como está cantando Jussara Silveira?! Como se anuncia e se orquestra o talento e a dignidade da dama dos teatros e das eletrolas mais exigentes deste país?!

É de fazer chorar o novo show. Costuras exatas na fala e no canto exprimindo poesia e realces da cultura amorosa entre os humanos. Querer envelhecer, fazer contato imediato, amar uma filha de Oxum, morar em Marte, não sair da Bahia, dançar um Semba, tocar piano misturado à percussão. O vestido de sereia no prata da deusa Iemanjá, no chumbo de Oxalá, para a voz da filha de Odé.

Só um lamento: o texto desnecessário falado pelo grande percussionista Marcelo Costa numa forçada e imprecisa leitura sobre integração racial.

Para muito mais: ouvir Jussara Silveira é se permitir à raridade de uma cantora imprescindível para os ouvidos de quem não vive sem Música Popular Brasileira.

domingo, 25 de março de 2012

A raridade de Jussara Silveira

A raridade de Jussara Silveira
É inexplicável o fascínio que o canto o feminino desperta na maioria dos seres humanos. O Brasil, desde a aparição das primeiras gravações e das exibições musicais ao vivo, foi realçando a presença imprescindível das cantoras; o Brasil se tornou o país das cantoras de uma das musicalidades mais poderosas do mundo. E a Bahia foi generosa à nossa cultura nacional também nesse quesito.
De alguma forma, na espreita da ancestralidade, a Bahia deu ao Brasil o canto minimalista e sublime de Jussara Silveira. Quase uma presença etérea no cenário musical brasileiro ( e baiano) por não ser reconhecida à altura do que seu talento gera musicalmente e nos qualifica para ouvir canções fazendo silêncio.
A imprensa baiana se calou frente ao lançamento de Ame ou se Mande, CD de 2011, deixando de nos informar sobre a preciosidade de um trabalho, construído sob as digitais de Jussara, que conforma várias noções de identidades, e de tão particular, universaliza e nos educa a recepcionar a beleza que a arte mais amada pode nos proporcionar.
Ame ou se Mande nasceu de incursões ao vivo da grande cantora pelo mundo afora; a canção que tem este título ficou de fora do CD por questões de direitos autorais, já que se trata de uma versão feita por Ariston de Love or Leave Me, canção imortalizada pela maior cantora do mundo de todos os tempos: Billie Holiday.
O CD é uma reunião que imprime a raridade da cantora aqui em delação. Denuncio as sutilezas desta mulher de 50 anos, radicada no Rio de Janeiro, nascida em Minas Gerais, mas criada em Salvador com seus pais baianos. Uma cantora que junta o melhor de grandes artistas que corporificam o poder da MPB. Denuncio o seu excessivo lado cool nos empurrando ao silêncio para valorizar nada mais, nada menos que a canção.
Há uma Bahia em Jussara Silveira que é a razão que me fez escrever este artigo. A Bahia que me condena à exaltação, ao orgulho desvairado. Que alimenta meu sonho de socialização. A Bahia do Quilombo Rio dos Macacos até o insuperável em Caetano Veloso.  Para saber, ouçam Ame ou se Mande.
(Publicado no Opinião do Jormal A Tarde, no dia 17 de março de 2012, p.3)

sábado, 2 de abril de 2011

Jussara Silveira: sempre imperdível!


Toda elegância da mais doce diva da MPB.

Extrato de uma realeza encontrada no cotidiano da mulher.

Uma voz que consola a alma e embeleza os dias...

Presença imprescindível, espetáculo musical imperdível:

Jussara é puro alumbramento.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Tabuleiro BA - A Bahia de todos os sons


Eventaço! No Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro. Que programação, com os meus
Jussara Silveira, Tiganá Santana, Virgínia Rodrigues e Roberto Mendes... Além da exuberante Márcia Castro e dos Grandes Lucas Santana e Jarbas Bittencourt e outros. Maravilhoso.
Deveria ser no Centro Cultural Banco do Brasil, de Salvador! Acompanhem, por favor...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Jussara Silveira e Luiz Brasil: Argila




Argila, nas vozes de Jussara e Luiz, é exacerbação da beleza. Jussara é das cantoras que mais amo. Vivo a me curar de tudo quando a escuto e nessa canção, nessa execução no antológico show Nobreza, parece-me ali, que nada mais é preciso saber... Viver pra ouvir e sentir... Esta musa música ao som daquele violão...

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Jussara Silveira: a elegância maior


Como dizem os mestres: ela é arqueira, canto íntegro que alimenta as almas e chega provendo de beleza as mesas barulhentas dos baianos. Okê Odé. Noutro sentido, entre outras grandezas, ela é a cantora mais bem vestida do Brasil. Baiana também. Nossa cidade precisa aprender a receber Jussara Silveira em nossos eventos... Odô Iyá. Ela é dona da elegância maior e eu não estou falando só de figurino.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Jussara Silveira : show no Pelourinho

Jussara
Ju e Luiz

Tiganá

É hoje. Às 20h, na Praça das Artes, Pelourinho, Salvador- Bahia, no show Nobreza, Cantam Jussara Silveira e Luiz Brasil, tendo como convidado especial Tiganá Santana. Nobreza é daqueles acontecimentos que podem sempre se repetir: trazem luz para a alma e a gente se diverte feito mágica. Imagine os violões de Luiz e Tiganá emoldurando o canto das águas de Jussara? Imagine Jussara e Luiz cantando Argila? Imagine Jussara amalgamando sua voz à voz de Tiganá e tudo isso, acontecendo, de graça, na cidade em que você nasceu?
16 de dezembro deve ser, no Orum, um dia dedicado para que se expresse no mundo a mais fina poesia. Dia pro coração escutar a qualidade. Dia pra reencontrar Jussara Silveira, Luiz Brasil, Tiganá Santana, no patrimônio da nossa audição agraciada pelo antológico Nobreza.
Dia de gritar: Jussara, eu te amo!