Ah, esse magnetismo das palavras que vertem sangue do olhar da gente.
O comecinho da compreensão mais profunda.
Essa coisa do longe, a ficção narrando a distância.
O medo da solidão.
Ah, o dever de desvendar a inconstância
E o grito daquele nome decorando qualquer papel.
Um rosto que comanda a tempestade,
Aguça a felicidade porque,
Princípio meio fim dos sonhos de prazer.
É um tempo que dilacera e, às vezes,
Não cria.
Ah, nada na verdade existe
Somos o contraponto do que queríamos;
A paixão estilhaça para o amor que vinga.
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