quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Na primeira manhã



 Dessa vaga desassistida e intolerante
que desaba palavras sobre mim...
Dessa falta de toda manhã
No colorido dos funerais
No interior da Notre Dame.
Por que tudo se repete para o fim?
E por que não se inscreve sobre o
Meu peito o desejo do poeta?
Por que as flores se desanimam
Em pleno viço da Primavera?
Por que meus olhos nunca mais
Encontraram os seus?
O que não foi desistência em mim
Se fez minha maior condenação.

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