quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Cool jazz
Ainda ouvindo o sentido mudo do destino
Catando alegorias em um canto mínimo
Que renova a paz do lugar.
Ainda subindo escadas
Rolando ladeiras na alvorada
Bêbado sem lar...
Ainda cool jazz
E samba regado à luz
Por trás do muro
Preso a uma parede negro-azul
Como escudo anti-amoroso.
Cintila a história da cantora
Na fonte áspera do grande poeta.
Eu subindo escadas na alvorada
Dentro de um recanto escuro.
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