deixei o desnecessário do lado de lá. abri as comportas da imaginação para me assegurar do impossível, lotado no sentido da esperança que pressinto frente ao estar de uma rosa amarela. formulei-me no mais simples, no minúsculo da escrita, fronte viva do meu silêncio, porque hoje é dia de sorte.
deixei avalanches de dizeres para ser à margem de um córrego sem rumo a solução do que encontro serenando no olho puro do amor brotando. desenhei flores e dia, sol bem manso, chuvinha, o som da risada, caminhada ao largo do tempo, veneno e desejo, carinho inimaginável, tremores, timidez, mais silêncio nesse risco que tanto corro quando lhe escrevo.
voltei.
as arestas aparadas das palavras que aprendi contigo.
voltei.
seco de sede de poesia, sendo- me homem e mulher, o mais delicado, para o amor que quer nascer.
volte também. para dentro do inexplicável que muito entende eu e você.
setembro, flores e sorte.
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