sábado, 8 de setembro de 2012

Pela luz dessa Água que me habita






Ainda que muito difícil: eis-me à guisa do que me faz continuar.
Eis-me nessa oração aos ventos frente ao mar da minha existência.
Eis-me no mais profundo sentido: agradecido.
Indo por todo lugar,
Seguro na mão branco azul dos céus
No colo verde azul do mar.
De Abeokutá a Paris,
Subindo as ásperas ladeiras da Bahia,
Desaguando dor e alegria,
Esta força me faz sonhar.
Entre a pomba e o peixe
A nuvem e a onda,
No centro desta luta
Que venço ao corte do meu alfanje,
Dentro da presença divina de Oxoguian,
Da música maioral da minha Mãe,
Rainha de todas as águas,
Razão da fé que me conduz.

Nenhum comentário: