Consciência minha: obrigado por
saber onde dói em mim, onde tenho alívio e onde sou puro prazer. Obrigado por
clarear minhas imperfeições e aprender com a dureza do necessário convívio.
Obrigado por me confrontar com minha vaidade, certa arrogância, violência ora
física ora verbal; obrigado por me fazer ver e, mais que tudo, por me deixar
sentir.
Cansado dos semi-deuses
espiritualistas ou dos super- humanos materialistas, quero a agência da pedra
do vento da areia e escorrer sem os alongados discursos de quem teoriza ou da
prática vazia de quem se esconde: ser, eu quero, mesmo que pesando sobre mim
mesmo.
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