sábado, 8 de outubro de 2011

Poeta de mim

Um dia de quentura e jeito de renovação. A palavra instaurando alegria, significando o cartaz diante da visão e o transporte para o centro do melhor daqui. Respostas subjugadas e a aparição da tantíssima pergunta que se faz para se sentir a vida assim:

- Adorei esta camisa que realça a cor dos seus olhos. Mais castanhos eles ficam e me excitam e me mobilizam e me agitam para depois sossegarem-me. Você pode continuar me olhando desse jeito?

Um dia para louvar o Tempo, sair à frente e revolucionar. Mudar por dentro e ter como arma o sorriso das manhãs, o que acende a alma e perturba o mundo. Um dia sem batuque profano; só o ressoar das preces que voltam do mar.

- Acordei para acender uma vela, para ter flores pela casa, nas mãos, vestir-me de branco, ouvir mantras, cantarolar e escrever um nome num papel cor de rosa. No sentido do instante que garente conquista, ilumina a vida, alívia o peito, aumenta a criatividade, ensina e a gente aprende.

Um dia com o cheiro natural de alguém que sem nos tocar se inscreve na carne desafia o desejo embeleza o olhar sensibiliza e se eterniza. A pura palavra que traduz a delicadeza de um ser humano.

2 comentários:

Mazes disse...

Que texto lindo, Marlon! Que dia especial você viveu. Tão sincero, tão poético... Tão você. E olha que nem te conheço.

Gostei muito! AbraçO!

Marlon Marcos disse...

Oh, muito obrigado! Que bom que eu me comuniquei com sua sensibilidade, abraços!