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Antropologia do fim
E o mundo acabou. Repetidamente em 12 acordes alertando o coração. Sob o impacto da luz e o frescor da esperança. Acabou.
Na contra-dança daqui e em detalhes com diamantes. Numa viagem imaginária por Times Square e vozes arranhando de beleza resquícios de um sonho.
Acabou feito Primavera e sol de verão nas águas santas da Bahia. No mar. Acabou feito poesia.
Sobras e sombras daquele olhar. Respingo do prazer metade. Acabou feito folhagem virando solidão.
O mundo sem mistério. A falta de mistério acabou com o mundo. E os restos daquele olhar. Fagulhas do olhar sobrevivo. Mortalha castanha para o mundo e o sentimento. O olhar. Doçura estagnada no desespero. A morte vivendo no fim.
O peso do mundo morto sobre mim e aquele olhar sem palavras.
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