sábado, 12 de março de 2011

Maria Bethânia: sem ela não dá

Maria

Me encontro todos os dias com a sua voz. Permito-me embriagar naquele canto para acordar a poesia que, em mim, ainda não despertou. Choro, anuncio, calo, rememoro, amo ao longe e, perto, tenho sonoras dramatizações que me são poemas da rara escritura que brota de Maria Bethânia... Tenho uma alegria masoquista por adorar tombar de emoção e me reduzir aos sonhos que a cantora me acomete.
Sem ela, nas rotas do que sou, às vezes, não há caminho.

Um comentário:

Unknown disse...

Muito bom tudo isso e muito mais que você disse e bem colocou ao longo desse universo encantado que seguramente e firmemente, te encantas e constrói um lugar feliz onde você possa habitar.
Com pensamentos e sentimentos dos mais variados, pois pensar e sentir é o grande caminho dos que sabem se centralizar na vida.
Sem isso, tudo sempre será o vão, o precipício que amedronta e nos faz parar ante ele, destruindo a vontade de atingir o outro lado.
O lado saudável, que embora muitas vezes venha um pouco salpicado de uma tristezinha aqui ou ali, mesmo assim é o outro lado.
Da esperança e do reconhecimento de se estar andando e plantando-se em novas terras, e sempre com as raízes do amor.
Bethânia é isso para mim também: Luz da mais imensa inquietação e doçura que ativa o meu inconsciente, fonte de um poder que vou descobrindo aos poucos, pois ele é sábio e ligado ao infinito.
Linda a foto da Maria que você postou, e parabéns por suas palavras sempre tão dignas e profundas.
Poeta.