Deve-se ter razão no cansaço. Nesse que arranha a alma, maltrata o pensamento, exila a esperança, minimiza a música, sufoca a poesia, aprisiona na cama. A dor da alma é a mais poderosa e sentida. Visualiza um quase fim e impõe a rotina de se viver para nada.
O cansaço entre ser e viver sem. A vontade palavra que não gera; repetição maldita; desenho do desalento. O que nunca se me diga. Cansaço. Dança as horas feito séculos, condenação à eternidade. Tempo da voz a reclamar e o corpo sem forças.
Mormaço nos trópicos, o morno em integral duração. O quase insuportável. Cansaço sem espera.
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