domingo, 21 de outubro de 2012

Tiganá Santana: The Invention of Colour

Ali: uma proposta. Sutil e misteriosa como sua "capa"; transcendente, envolvente, concreta como sua música. Voz do lugar da inspiração comungando com outras. Acerto de contas, neste tempo, da criação entre baianos no campo artístico do mundo. A imagem do som. Uma certa rascância no falar de Deus. O corpo que dança. O som.
 
Ali, misto de ar no planeta água, não há o que encontrar... Tudo se exerce na auditiva construção. O interno como repetição para se ter luz no caminho. Não há geografia nesta luminária africana. O som. O que não se diz em idiomas e por isso, assim, todos alcançam. Elevação que é mercado. Mercado que é intransição. Fagulhas sonoras de uma filosofia. Pedra que inicia para o pó que destitui. Linguagem do amor. Novidade no passado. Instante sem futuro. Ali, aqui, agora.
 
A neutra invenção da cor. Que é negra.

2 comentários:

Juliana Dias disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Juliana Dias disse...

Uma descrição tal como a música: só sentindo para entendê-la.