Ali: uma proposta. Sutil e misteriosa como sua "capa"; transcendente, envolvente, concreta como sua música. Voz do lugar da inspiração comungando com outras. Acerto de contas, neste tempo, da criação entre baianos no campo artístico do mundo. A imagem do som. Uma certa rascância no falar de Deus. O corpo que dança. O som.
Ali, misto de ar no planeta água, não há o que encontrar... Tudo se exerce na auditiva construção. O interno como repetição para se ter luz no caminho. Não há geografia nesta luminária africana. O som. O que não se diz em idiomas e por isso, assim, todos alcançam. Elevação que é mercado. Mercado que é intransição. Fagulhas sonoras de uma filosofia. Pedra que inicia para o pó que destitui. Linguagem do amor. Novidade no passado. Instante sem futuro. Ali, aqui, agora.
A neutra invenção da cor. Que é negra.
2 comentários:
Uma descrição tal como a música: só sentindo para entendê-la.
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