trago-me de longe para o lugar que nunca é perto.
sugo de mim mesmo todo o estranhamento.
e surto de velocidade e medo
na desesperança de encontrar algo familiar.
sigo sem caminho sem destino.
me faltam asas e imaginação.
ao espelho o monstro não sou eu.
belo mulato baiano.
essa vida que sempre diz não.
ainda assim: estranho.
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