domingo, 29 de agosto de 2010

Para além

Uma alma acelerada e na contramão. O sentido marcado pela força do sol em uma cidade tropical e o aprendizado literário: escritos falando baixo o que nunca se esqueceria e ali fazia calor por dentro e por fora... Mais agonia.
Uma vida em delongas. Nítidas inconclusões. Selvagem aconchego. O sono. E alma se bastando. Para além. Era tarde depois de um tombo e todas as saídas fechadas. Uma voz ampliando a dor de uma eterna madrugada. Os lençóis sem mancha de amor e na floresta distante ventando.
Tudo se seguia para longe no lugar onde nada poderia ser encontrado e o medo era maior que o medo de morrer... A voz era como o sangue das paixões e dava vida a memórias estagnantes mais doídas que o medo de morrer.
Era tanta a dor n'alma acelerada e na contramão que: melhor morrer.

Nenhum comentário: