"Quero o abrigo do teu abraço que me incendeia"
Porque apago e me repito.
E saio sobre. os restos dos riscos que não sofri.
Vejo certeiro um riso que me magoa;
Nunca tive chance de matar...
Balança como frescor o passar do meu tempo.
Boca nua mordendo minha nuca e minha memória.
Faço silêncio para início da cruzada.
Estou acima da história e domino o vento.
Meu corpo querendo por dentro a força do outro.
A chuva aumentando a espera.
São listas e listas e listas: minha miséria.
Ouço a voz doce do cantor e
Abro-me em Primavera
Nesta cidade que só anoitece.
Deixei minhas asas na beira da praia de lá;
Meu violão quebrei e a tela que era azul
Hoje, continua linda, e só cinza.
Se muda ? Não sei
Se volta? O Deus dará.
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