Quero marcar-me daqui sobre a beleza que senti ao lhe ver ontem
a favor da memória de Dona Quelé.
Marcar-me para não perder, da escuta e de vista, a raridade da
sua voz; sua beleza no palco em consonância com a música, sua luminosidade
agrupando-nos pela força translúcida e castanha do seu olhar.
Uma delícia que se inclina a marcar muitas cenas e transbordar
beleza leveza enormidades.
Voz para adjetivos, positivos, como os nítidos elogios que ouço
do seu amigo irmão Carlos Barros sobre o seu canto...
Obrigado por, pela música, me tirar de lembranças desencontradas
e, em minutos, me fazer sentir inteiro para o gozo de tal felicidade.
A arte me liberta e me ilumina.
Sua arte me acerta e me torna ávido de sua presença solar no
palco: tão especial, em força e nobreza, que dialoga com a experiência
artística de Aracy de Almeida e de Maria Bethânia ( esta, fenômeno pra mim).
Caminho, querida! E simples e rara como só você, nessa terra,
sabe ser!
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