sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Florbela Espanca



Pra sempre me sentirei assim, integralmente desenhado nas palavras do poema seguinte. E eu que estou doendo - também sinto muito orgulho de mim.


O meu mundo não é como dos outros.
Quero demais, exijo demais.
Há em mim uma sede de infinito,
Uma angústia constante que nem eu mesma compreendo,
Pois estou longe de ser pessimista,
Sou antes exaltada,
Com uma alma intensa, violenta, atormentada.
Uma alma que não se sente bem onde está
Que tem saudade ... Sei lá de quê.
Florbela Espanca

Um comentário:

Ari disse...

Florbela é fantástica. Uma cachopa visceral, pá.