Encerro meu sábado ouvindo Seal. Uma época em que vivia shows entre a Concha Acústica do TCA e o Pátio do Clube Bahiano de Tênis. Era, talvez, 1992, e Crazy me embalava depositando em mim a noção da delícia da beleza da África cantada em inglês... Eu sorria muito e acreditava muito e queria muito. Cheguei até aqui, tanta frustração e tanta realização também, como é a vida! E Seal ainda em minhas memórias, e sua canção Crazy. Eu dentro aí, nadando sobre a beleza, ávido de desejo, cantando num inglês macarrônico, meu sonho altaneiro de vida movida à arte, ao popular, minha centralidade negra, minha sexualidade, minha poética existencial. Deixo Seal e Crazy com vocês...
sábado, 9 de julho de 2011
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