não sei se mora dentro de mim o manancial das ilusões; se tento e não consigo pela precisa lei que me evita os sonhos; se escorro pelas ruas da alma sem corpo humano. tão necessário ao silêncio que nunca soube fazer, recortado como flor de papel no chão de um jardim de luxo, eu tão descartável e resoluto a navegar lembranças dos que me fizeram mal. não sei se me pergunto para piorar a consciência do mundo que não me sai. devo pronunciar verdades e encontrar tempo para ser. enlarguecer esse instante que me faz gritar aos montes, a gente que não me vê. devo seguir a trilha da persistência, abarcar a hipocrisia em todos e me fazer valer. ter este sal que me tempera e imaginar. escrever de mim em mim por mim qualquer delação. ter a indecência de ser eterno num tempo que só me dói. mas eu tenho Fé.
domingo, 20 de maio de 2012
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