Porque ando sem saber onde me guardar para aguardar a mudança dos tempos. Para desenhar, entre ócio e estagnação, a vontade de me reinventar. Porque ando acima da leveza dos ares, sem me perguntar deveras, entre a primavera e o suicídio, o martírio e o orgasmo, indo para menos que a parte.
Ali, no gesto mais descritivo, à maneira da ilusão, na comoção do olhar que recebe e compreende o mundo, no sentido que orienta a vida, na caixa daquela escrita, eu, querendo me encontrar. Mergulho no efeito d'alma e elaboro tudo no silêncio que lá está . No fundo da caixa que procuro. A caixa tesouro escritos dinamite vicejar. Obscuro quando me penso frente a esse espelho: o texto da escritora.
Conto instantes flutuando entre os urubus e purificando a Natureza. Minha incumbência, meu deslanchar que me separa de mim mesmo. Mesmo outro no quase agora não paro de doer. Nem de querer. Nem de viver. Confuso. Em cópias de entrelinhas que são dela. Minha criatividade rendida aos defeitos meus que não sanei. E condeno-me a ela para ter o que dizer.
Um comentário:
Comoção e Emoção minhas.
Que texto...
Postar um comentário