“Não sei quantas almas tenho
Cada momento mudei
Continuamente me
estranho
Nunca me vi, nem olhei
De tanto ser, só tenho alma
Às vezes sou o Deus que
trago em mim
E então sou o Deus, e o
crente, e a prece,
E a imagem de marfim em que esse Deus se esquece”.
Fernando Pessoa (Bernardo Soares)
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