Há uma sensação de leveza em minha audição no momento em que escrevo esse texto. Uma voz feminina em anúncio de sonoridades, num canto doce e criativo, em língua inglesa, singrando histórias do amor em desencontros e superações.
Um pormenor: o que afasta como impossibilidade compreensiva dilui-se frente à beleza que advém dali. São ritmos e lentidão, desenhos do que sentimos no fluxo das paixões. Tem o rosto do outro que queremos - nisso quando nos diz não - e a gente ouve essas músicas, um copo de vinho na mão, ficando sempre mais vazio, raios e reflexos de tudo traduzido em emoção.
A gente que também diz não. E a música salvando todo mundo.
Essa leveza me põe para longe do Nordeste, das festas de São João... Festas que tanto respeito, valido, me comovo, mas fujo para o canto onde eu seja fluido como este disco que ouço. Para o canto onde me exerça no que escolhi e me acenda de realidade ou de memórias ou de saudades até do que não vivi.
Eu amo Norah Jones. Vou aprender inglês. Vou lhe dar um beijo roubado.
Um pormenor: o que afasta como impossibilidade compreensiva dilui-se frente à beleza que advém dali. São ritmos e lentidão, desenhos do que sentimos no fluxo das paixões. Tem o rosto do outro que queremos - nisso quando nos diz não - e a gente ouve essas músicas, um copo de vinho na mão, ficando sempre mais vazio, raios e reflexos de tudo traduzido em emoção.
A gente que também diz não. E a música salvando todo mundo.
Essa leveza me põe para longe do Nordeste, das festas de São João... Festas que tanto respeito, valido, me comovo, mas fujo para o canto onde eu seja fluido como este disco que ouço. Para o canto onde me exerça no que escolhi e me acenda de realidade ou de memórias ou de saudades até do que não vivi.
Eu amo Norah Jones. Vou aprender inglês. Vou lhe dar um beijo roubado.
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