sábado, 30 de junho de 2012
Maria Bethânia para poetar
Quando a beleza é tangível ao mesmo tempo que é vento.
A voz caminha nas ruas da nossa audição e anuncia:
Temporadas do profundo dizer que ensina,
Alimenta a vida de horizontes vernaculares
Sendo uma espécie de som de Deus.
Pessoa em mim renasce,
Na Bahia alvorece,
É devolvido a Lisboa, a Portugal;
A musa se cavalga como figura mítica
Em seus temporais e na avidez do fogo
Para plantar riquezas estéticas
No sonho de país que ela nos deu.
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