Eis que me tomo de mim e sigo nos interstícios da solidão.
Em cada sílaba que pronuncio reinvento cores e caminho.
Na vastidão do medo do inexistente da desilusão.
Há luz na penumbra de mim.
Eis que vago de coragem também
E dentro do azul chego a ti sempre
E te seguro de frente e amoroso
Rogando-te a tua inspiração.
Há verde no azul de mim.
Eis que te sinto quando escreves
E esqueces do não que nos formula.
Assim: invento a floresta azul
Entre tristeza e alegria, tua mão
Acaricia minha memória, os meus cabelos.
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