segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Eu, Simone, Paris

Saindo da terra dela. Levando tanto que amplia o horizonte dos meus sonhos, a vontade da escrita e o desejo de ficar por mais tempo.

Ela, esteio de ensinamentos que dimensionaram a força da palavra na duração deste tempo, o meu tempo... O que é a finitude? Onde me projeto além da colina de concreto que me prende a Salvador? Meu lado mais mortal é viajante e eu vejo Simone entre fumaça de cigarro, champagne, café, vinho, rabiscos, a voz de Bethânia, Rimbaud, Nina Simone, Louvre... A Baía de Todos os Santos...

No fundo, é esta mulher que me inebria e me mergulha nesta minha masculinidade que reinvento a cada dia.

Toco em Simone na marca do amor; relembro Sartre, beijo o rosto do amigo e sigo de volta...Já sendo outra pessoa.

Nenhum comentário: