quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Bem - vindo, presidente!

Barack Obama
Para desalinhar os vestígios da presença de G.W.Bush no comando dos Estados Unidos e trazer uma grande novidade à história humana no Ocidente: um homem negro, descendente de queniano, torna-se presidente no país do racismo desvelado, à mostra. Não estou falando de economias, de revoluções marxianas ou marxistas, ou bolcheviques, ou napoleônicas, castristas. Falo de Barack Obama, em carne e osso, negro, energético, uma vida que deu certo, que fala em destribuição de renda no âmago do capitalismo, é isso, dentro do capitalismo, sem nenhuma novidade neste sentido. O destaque vai para o que representa para a negrada espalhada no mundo, a ilustração da vida de Obama focado por todas as câmeras da Terra. Expressando sua tolerância a gays, outras minorias étnicas, dado a corrigir, no que for possível, as imbecilidades do seu antecessor, melhor não falar o nome para não dar azar, e cuidar internamente das marcas da pobreza atual do seu povo estadunidense. Bem-vindo, presidente!
Espelhe a sua negritude, retrate a sua jornada de superação, e aqui, no tempo presente, neste instante, respeite as diferenças, e ajude a garantir o direito de qualquer pessoa de amar, de gozar, com a mesma necessidade que temos de comer, beber, respirar... Corrija assim, os erros terríveis da belíssima Revolução Cubana, sob o comando de Fidel, que não entendeu a complexidade humana. Da sua diferença de negro no centro do poder, por favor, faça a diferença, em nome das liberdades afeto-sexuais, porque as demais todos querem ver garantidas. Axé no seu Ori intra-africano. E vaias para a Revista Veja do Brasil.

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