sábado, 22 de novembro de 2008

Los angeles, Cidade Proibida


A primeira vez em que assisti a este filme, foi no cinema do Shopping Caboatã, no Imbuí, bairro classe média da Cidade da Bahia; assisti cheio de dúvidas com o pensamento preso a uma história torrente de amor. Da primeira cena, com aquela narrativa jornalística, a trilha jazzística, as imagens leves, fortes, belas, sujas, conduziam-me a uma das películas mais marcantes da minha vida de espectador da "7ª arte": meu pensamento me libertou para aquela novela e para a recepção de sua história tão inteligentemente contada e de nuanças da genilidade de algumas atuações, do indefectível roteiro, da direção impecável, da trilha linda linda linda...O filme. Mesclado de subtextos que desvelavam uma história de amor impossível e indizível e improvável entre dois machos policiais de Los Angeles. Já o vi diversas vezes. Um dia li uma crônica de João Silvério Trevisan sobre esta película e retornei ao filme mais satisfeito ainda. Trevisan sempre pontual, elegante, desconcertante, elucidativo e pedagógico, ampliou muito o meu olhar apaixonado por esse marco do cinema americano espraiado pelo mundo para o bem da nossa imaginação, diversão, transe e lucidez. Imperdível em infinitas exibições. Repita-se.

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