
O secretário estadual Márcio Meirelles acaba de realizar uma proeza que pode simbolicamente ajudá-lo a reabilitar-se como gestor da cultura no Estado. Sua assessoria anunciou hoje que a partir do dia 26 – e pelos próximos três anos – o Palacete das Artes Museu Rodin vai receber 62 esculturas do escultor Auguste Rodin, considerado o pai da escultura moderna.
É a primeira vez que o Museu Rodin Paris concorda em ceder por tanto tempo suas peças para uma exposição, acatando solicitação do governo da Bahia, numa clara demonstração de confiança na secretaria de Cultura. A exposição “Auguste Rodin, Homem e Gênio” é um dos eventos mais esperados da programação do Ano da França no Brasil.
As obras foram cedidas em comodato de três anos pelo governo francês. A exposição surge num momento em que já se esgotavam todas as expectativas de que o Palacete das Artes abrigasse um acervo significativo de Rodin, justificando o nome que leva. É também uma prova de que Meirelles, que recebeu de Aninha Franco o apelido de “Macbeth da Província”, tem persistência e sabe escolher bem sua equipe.
Grande parte do mérito e das credenciais para a atração do trabalho devem-se ao artista plástico Murilo Ribeiro, diretor que deu função que não se esperava ao Palacete das Artes, inserindo-o, em três anos de gestão, definitivamente, na cena cultural da cidade. A respeitabilidade internacional de Murilo, sua fama como artista e competência como gestor foram essencias ao resultado.
(Retirado do blog Política Livre, do jornalista Raul Monteiro).
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