
Das suas asas azuis tornando-se vermelhas e desta sua beleza que nunca se subtrai. Tempo não perdido porque é eternidade. Luzes filosóficas, investida dos livros para a saudade. Vontade sem busca para negar qualquer movimento. O cheiro dos seus olhos. Leveza das mãos num corpo resolvido. Gotas de navegação. Quadro imaginativo: a sua boca beijando a minha. Cenas de carinho. Meu sorriso entapetando a sua chegada. Doce risada dali. Estridente gargalhada, após. Sua alma voando sobre o jardim que eu cuidei. Nossas borboletas encontrando-se...
- Eu sou a sua ausência de loucura.
- Você é o motivo certeiro da minha.
As borboletas dançam: saem de mim rosas, brancas e azuis.
Tudo ficou para além daqui e o que não foi, é. Uma coisa legal assim. Memórias em Gabriel.
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