sexta-feira, 17 de maio de 2013

Morangos Mofados



Tem cinza na minha leitura de Morangos Mofados e eu concluo relações paradoxais a partir dali no centro do meu desejo.

Tem azul nesta leitura também. O azul fora dos limites de beleza e sentido dado pelos anglicanos. Azul fartura como ode à herança iorubana na porta da minha casa.

Tem vermelho e é quando me excito. Experimento o livro como a um corpo desesperadamente desejado.

O violeta chega para o inexplicável que é integralmente sentido.

Muitas cores me são a leitura deste livro. Um riso acima do provável - socialidade ou sociabilidade?- que discuto à beira conceitual da antropologia. Livro causal mas independente.

Sargento Garcia - o preto que representa as grutas da obtenção.

Um livro colorido. Mosaico descritivo para se fazer cinema. Paiol dos entendidos. Música escândalo como Ro Ro. Vinho e cocaína. Transmutações.

Todo arco-íris retrata Morangos Mofados.


Este livro estampa a camisa propaganda de um grito!

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