Algo me
asfalta até a entrada do sertão,
O certeiro
feitiço da lua,
Ou o
possível frio desta confusão.
Ventila do
transporte à chegada,
Entre buscas
e esquecimentos,
A ternura
desejada.
Algo me
deságua para fora das entradas
E me perco
sob o silêncio da lua
No centro de
um lugar desconhecido.
Mordo a carne
suja da maçã
Malsão em
mim mesmo
Querendo
fugir do sertão
Louco na
vontade mais escusa
Indo de
encontro à razão
Apartado de
Deus e outros ensinamentos
Descuidado
alvissareiro magoado...
Negando lua
caatinga lugares
Abortado do
espaço
Sem ternura,
sem vontade
Sem
liberdade por não lhe ver.
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