O que fazer diante das grandes limitações? Qual caminho percorrer se no mais de tudo só há nada? Onde encontrar o mar que o vento traz e sinto pelo olfato? Teria me perdido da criança de mim já que não rio mais? As terríveis limitações encurralando-me no deserto que me lançaram? Não soube ou não quis sair? Rasgo? Toda forma do querer, em mim, é vã? A íngrime subida da morada vivida em algum pedido longe daqui? Que distância? Que medo? Choro? Está sobre minha cabeça o tronco bendito da Jaqueira? O que me anuncia? As perversas limitações? Troco língua com o improvável? O mistério às vezes me quer onde eu um dia quis? Ler poesia aniquila? Pensar o mundo corrói? Qual o lugar da paz? Em que curva há mais vento? Que perfume maldito e eterno é este nas minhas narinas? É mais forte que o mar? Cheiro a camisa? A vida passou? Escrevo? Mesmo besteiras?Acima do telhado da igreja mora um anjo? Deus existe no Ocidente? Meus olhos são castanhos? Em que estrada e em qual melodia? A ponte caiu? O mundo cresceu? A fé não me deixa.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
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