quinta-feira, 26 de abril de 2012

Pelas mãos

Caçando a mim mesmo na imagem tranquila que vi no espelho.
Esperando o outono como inspiração, contra este calor em aridez.
São todos os dias e amanheço para fazer tanto não tendo nada.
O peito em calmaria só deixa o restante mais insuportável.
Digo: alento do escrever tosco que imputo...
Meus livros sem leitores e meus olhos em amores...
Perco. Driblo. Minto. Sou o mais verdadeiro.
Humano sem forma no corpo e na escrita.
Eterno na duração do amor que não me segurou
Pelas mãos.

Nenhum comentário: