Tão poucas vezes, para fora da ilusão, seu sorriso, sua fala, sua vida, esteve aqui. E eu me contento assim: contemplar no hoje a sua ausência. Plantar cores no cotidiano de mim a partir dos desenhos de horizonte que lhe roubei. Desejar a sorte que só o amor sabe fazer e ter a paz de quem desmedidamente amou e quis e disse e foi e não.
Encontro-me neste encanto de lhe imaginar assim: no agora onde tudo é eterno e logo acaba. Meu deserto que é você; ando só em você dominando seus mistérios no ausente da gente e sim. Digo-lhe pisando na areia do seu corpo, ventando no abandono, lotado na sede de viver no seu desejo abundante; lhe beber. Seu olhar que é o sol e a sua poesia que me é o mar. Memórias daqui do já. Presente. Você em mim ausente. Eu a soletrar seu nome na duração do amor que jamais findará. E ferve-me neste inferno do querer bem de qualquer maneira. Aceito.
Caminho para o templo. Recrio a sua boca que me fala. Tenho alma e ereções. E sigo. Deveras. Sigo o círculo de um tempo que me aprisionou e já me custa a vida. Será que você vem vindo?
Um comentário:
Ooi, seu blog é mto bonito!
Se eu não tiver ocupando seu tempo, vc poderia olhar meu blog: www.lifefulloflovee.blogspot.com !
Se gostar, segue??
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