Essa despedida que a gente afirma mas não quer. O coração numa espécie de soluço pedindo que fique e a razão expulsando empurrando batendo portas e janelas. Uma canção de sangue encharco luz e dor; uma canção sem trânsito - pombo-correio da saudade - luminosidade na falta de razão, uma canção de amor à luz de uma paixão irreversível: no fundo do meu coração. E adriana cantando, meu Deus!!!
Eu, cada vez que vi você chegar
Me fazer sorrir e me deixar
Decidido eu disse: nunca mais
Mas novamente estúpido provei
Desse doce amargo, quando eu sei
Cada volta sua o que me faz
Vi todo o meu orgulho em sua mão
Deslizar, se espatifar no chão
Eu vi o meu amor tratado assim
Mas basta agora o que você me fez
Acabe com essa droga de uma vez
Não volte nunca mais pra mim
Eu, toda vez que vi você voltar
Eu pensei que fosse pra ficar
E mais uma vez falei que sim
Mas já depois de tanta solidão
Do fundo do meu coração
Não volte nunca mais pra mim
Se você me perguntar se ainda é seu
Todo meu amor, eu sei que eu
Certamente vou dizer que sim
Mas já depois de tanta solidão
Do fundo do meu coração
Não volte nunca mais pra mim.
Roberto e Erasmo Carlos
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