Eu sei que me repito. Nisso há uma vontade avassaladora de inovar e atingir. Meus olhos refletidos na beleza de um lugar, no que mais me identifica, uma encenação de água salgada, céu azul, sol forte, barcos, vontade de estar, desejo de sair, esperança e fé.
Repito-me diante do novo que não sinto. Pois, minha vida é memória do bem e do mal. E finjo também. Caminho alagado no espaço que eu mesmo criei. A luz da Baía. Destino do meu corpo e das minhas preces. Os barcos na Baía. Possibilidade de ir sem voltar. Sinto ternura por minha terra que é água. Meus olhos veem azul e negro, combinação absoluta da beleza que quero em mim.
Repito: sair em mim é para mais amar. Vejo o Forte d'água da minha terra me dando mais motivos para amá-la.
Mora meu amor em minha terra?
Às vezes não tenho o que falar e rabisco contra a desilusão.
Hoje só quero palavras de poder e assim, acender, em mim, em ti, em nós, em nome da beleza que temos e no amor que estamos, a delicadeza que melhora os caminhos.
Bem no centro do que vejo, passeia um barquinho; sei que é o meu pensamento, sei que são meus pedidos. Sei que é o meu destino navegando o que mais quero pra mim. E disso, eu não abro mão.
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