terça-feira, 10 de abril de 2012

Eu disse tanto, amei tanto, exagerei

Foi porque eu disse tanto, amei tanto, exagerei. Talvez alinhasse minha ãnsia com a sua decisão se eu fosse o que nunca seria... Falasse menos e faltasse mais. O tempo está desértico e todos cada vez mais perversos e a dor , deveras, sem explicação. Tenho aleluias e um conjunto de palavras em inglês: It's up to you e eu boiando na beira do abismo. Faltam-me delicadeza e certezas de que alguma coisa tem. Rabisco o que vivo em maior silêncio e pressinto o fim, de verdade, da fundura que plantei em mim e chamam amor. Toda cor é rubra. Não tenho estoques de palavras que me expressem mais livre e mais serenado. O absoluto me economiza e daí, evito buscas infindas antes... Disse tanto, amei tanto, exagerei.

No mais, não sei se me borro de sangue ou especulo lamentos ou espero amanhcer ou ligo ou grito ou mato de vez ou transformo em nada subo a escada calo o pensamento ou insisto nesta deflagração que sempre faço só em palavras. O corpo já foi.

2 comentários:

Deby disse...

Palavras tão certas, tão afiadas como uma bala quente rasgando a emoção acomodada. Balançou tudo por dentro... identificação. Também... não é estranho que isso aconteça... temos o mesmo molejo impulsionado pelas ondas. Rsrsrsr Beijo grande!

Marlon Marcos disse...

Debby, love you...