quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Da água do azul do amor
Eu sinto assim o silêncio: água translúcida.
Mergulho por inteiro para vestir minha alma de azul.
Calo a fala apesar de escrever pensamentos,
Marulhando-me entre as rochas da solidão.
Acordo encharcado e em paz,
Ventilo de emoção negando o que seja impossível...
Enceno ao espelho matutino
A beleza que roubo das águas.
Sou sempre manhã de manhã,
Porque trago a vida em promessas
Em correntezas matinais
De flores e poesias
Cor do amor que me habita
E tem a forma azul da água.
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