sábado, 24 de janeiro de 2009

Novos Baianos


Nos anos 70, eu era um guri carnavalesco que já se encantava com a voz de Gal Costa, Clara Nunes e Baby Consuelo. Aliás, sempre amei Baby, e a tinha de pertinho nos "encontros de trio" da Praça Castro Alves e tudo aquilo me dava uma alegria indefinível e ouvir Baby era ouvir a felicidade. Cresci mais e descobrir aos 15 anos os Novos Baianos; fiquei sabendo ,com mais detalhes, da presença de Baby entre eles e balancei, como nunca, naquela musicalidade. Fiquei sofisticado e descobri Acabou Chorare. Tudo era mais lindo, era acumalativo, e ao mesmo tempo, único. Pepeu Moraes Galvão Paulinho Boca e Baby Consuelo. Aquela do Menino do Rio e da Menina Dança e de Todo Dia Era Dia de Índio : festa na minha vida mezzo triste e pesada e mezzo alegre e acompanhada. De arte. Muita arte popular neste nosso cancioneiro reaquecido pelos geniais Novos Baianos. Era um outro contraponto da música que eu queria experienciar... À eletrola Novos Baianos e A cor do som e meu destino me misturando à este projeto de vida e de desenho simples e singular - a música dos meninos equivalentes aos nascidos deles que são os pais e as mães deles: Doces Bárbaros! Assim, a vida sempre me foi, é e será um pouco mais.
Viaje nos Novos Baianos. Ouça e dance ao som deles.
P.S.: Falando em Novos Baianos, ouvi hoje Jussara Silveira, Rita Ribeiro e Teresa Cristina cantando Meninas do Brasil, de Moraes Moreira, precioso momento de uma musicalidade inventiva que continua a nos acompanhar. Quero ouvir Baby, feito Elza Soares, cantando de novo. Preciso daquilo!!!

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